CULTURA POPULAR

A Cultura Popular é expressa através dos costumes de um povo, dos hábitos alimentares, da vestimenta, do artesanato, das crenças e da religião, da oralidade, dança, música e da sua forma de ser e de fazer. Cada lugar tem a sua identidade.


ARTESANATO
Podemos pensar nos índios como os nossos mais antigos artesãos, já que, quando os portugueses descobriram o Brasil, encontraram aqui a arte da pintura utilizando pigmentos naturais, a cestaria e a cerâmica - sem falar na arte plumária, isto é, cocares, tangas e outras peças de vestuário ou ornamentos feitos com plumas de aves.
O artesanato brasileiro é um dos mais ricos do mundo e garante o sustento de muitas famílias e comunidades. O artesanato faz parte do folclore e revela usos, costumes, tradições e características de cada região.






DANÇA
O Brasil é um país cheio de diferenças culturais, e isso se expõe na dança. De norte á sul, a dança é uma forma de o povo brasileiro expressar sua alegria.
As regiões brasileiras têm cada uma um estilo diversificado de dança, uma cultura. Na região norte, por exemplo, encontramos danças como o Boi-Bumba e a Dança de Iansã, já na região centro-oeste é diferente, podemos encontrar danças mais indígenas interiormente, o contrário da região sul, onde as danças como a Congada, dança de espadas, dança circular, entre outras recebem diretamente uma influência mais européia, e já a região nordeste recebe uma grande carga de cultura africana com suas danças como o Axé, a dança de terreiro, candomblé, entre outras danças nordestinas.




CULTURA


1. Conceito básico de cultura.
Cultura é tudo aquilo que não é natureza, ou seja, tudo o que é produzido pelo ser humano. Por exemplo: a terra é natureza e o plantio é cultura. É o desenvolvimento intelectual do ser humano, são os costumes e valores de uma sociedade.
"Uma das capacidades que diferenciam o ser humano dos animais irracionais é a capacidade de produção de cultura".



2. Todas as pessoas têm cultura
Cada povo tem uma cultura própria. Cada sociedade elabora sua própria cultura e recebe a influência de outras culturas. Todas as sociedades, desde as mais simples até as mais complexas, possuem cultura.
A cultura é um estilo de vida próprio, um modo de vida particular, que todas as sociedades possuem e que caracteriza cada uma delas.


3. Cultura material e cultura não-material
Toda cultura tem um aspecto material e outro não-material.
A cultura material consiste em todo tipo de utensílios, ferramentas, instrumentos, máquinas etc. utilizados por um grupo social. Por exemplo, no interior do Nordeste a farinha de mandioca é alimento básico, grande parte das pessoas dorme em redes e as casas são construídas com barro e foIhas de palmeira.
A cultura não-material abrange todos os aspectos não-materiais da sociedade, tais como: regras morais, religião, costumes, ciências, artes etc. Por exemplo, a maioria da população brasileira segue uma religião, não há pena de morte na legislação do Brasil e, embora proibido por lei, o preconceito racial é bastante claro no país.

NOSSO DIA - PARABÉNS MULHERADA



O Dia Internacional da Mulher foi criado em homenagem a 129 operárias que morreram queimadas numa ação da polícia para conter uma manifestação numa fábrica de tecidos. Essas mulheres estavam pedindo a diminuição da jornada de trabalho de 14 para 10 horas por dia e o direito à licença-maternidade. Isso aconteceu em 8 de março de 1857, em Nova Iorque, nos Estados Unidos.

É longo o caminho das mulheres em busca de respeito à sua dignidade pessoal, social e profissional. Longo, mesmo. E, isto, vocês podem perceber clicando em "As mulheres fazem a história".

Quando pensamos que, no fim do século dezenove, na Inglaterra, mulheres sozinhas, sem marido, eram consideradas um problema social, levamos um susto. Parece mentira, não? Mas não é.

Vista como um ser esquisito, o tal probleminha social, na verdade, não passava de uma preocupação política com o mercado de trabalho. O censo inglês da época contava muito mais mulheres solteiras do que homens, ocasionando um alarme entre os detentores do poder econômico.

Chegou-se a cogitar a emigração de mulheres para as colônias - onde sobrava homem -, para que elas pudessem exercer a sua função de fêmea, que seria, segundo concepção em voga, apenas o de completar e embelezar a vida do homem e não em se preocupar com carreira ou em ganhar seu sustento.

As feministas, por sua vez, tinham uma visão bem mais prática sobre a questão. Para elas, o excedente de mulheres disputando vagas no mercado de trabalho deveria ajudar a sociedade a refletir sobre as políticas sociais que lhes fechavam a porta para o ensino superior, para o voto e para as oportunidades profissionais e de desenvolvimento do seu potencial humano.

A ORIGEM DO CARNAVAL



Se alguma escola de samba fosse apresentar um enredo contando a história do Carnaval, certamente alguns expectadores na avenida ficariam surpresos com o fato de referências ao Brasil aparecerem somente do meio para o fim do desfile. Isso ocorreria porque, de fato, o país entrou na história da festa popular apenas a partir do descobrimento pelos portugueses, no ano 1.500, quando essa manifestação cultural já contava mais de mil anos de trajetória

O Carnaval teria surgido ainda antes de Cristo, segundo a diretora de documentação da Fundação Joaquim Nabuco, Rita de Cássia Araújo. Ela revela que existem pelo menos duas correntes entre os pesquisadores para explicar a criação da festa. A primeira afirma que o Carnaval tem como origem as festas populares que ocorriam na era pré-cristã no Hemisfério Norte, principalmente no Egito, em Roma e na Grécia, para celebrar o fim do inverno e a chegada da época do plantio de lavouras. Não havia referências religiosas, mas já havia as brincadeiras e as máscaras.

De celebração agrária a festa ganhou contornos religiosos quando o cristianismo atribuiu significado à festa, que passou a ser vinculada à Páscoa - a Terça-Feira Gorda é 47 dias antes Domingo Páscoa. A festa, então, ganhou o sentido de tempo de diversão e exagero de comida e bebida que antecede a entrada num período de reflexão e jejum dos cristãos antes da Páscoa, quando os fiéis teriam de se recolher e rever sua vida.

Ainda segundo Rita, a segunda corrente de pesquisadores diverge da idéia de festa surgida há tanto tempo, sustentando que o Carnaval tem múltiplas origens, com diferentes significados e contextos que levara ao seu nascimento em cada região.

No Brasil, o Carnaval chegou com os portugueses com o nome de intrudo, baseado principalmente em brincadeiras em que pessoas sujavam umas as outras como o mela-mela. "Havia uma distinção social nessa festa. As famílias brancas brincavam nas casas e os escravos brincavam nas ruas", diz Rita.

Com a declaração da independência do Brasil, em 1822, o intrudo, de raiz colonial, passou a ser visto como algo negativo e atrasado. Por isso, a partir da iniciativa de intelectuais, artistas e imprensa, há um rompimento com a tradição colonial na segunda metade do século XIX e a adoção no país de modelos de festa trazidos da Itália e da França, já com o nome de Carnaval (que teria o sentido de "adeus à carne"). "Aí que entraram os bailes e os desfiles nas ruas com alegorias", destaca Rita.
Redação Terra

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